quinta-feira, 27/10/2022As primeiras informações a respeito do tijolo que se tem conhecimento, datam de 7500 a.C, pois historiadores e pesquisadores encontraram vestígios de tijolos que datam daquela época na cidade de Jericó, no Oriente Médio.
As buscas na história do tijolo nos contam ainda que os primeiros tijolos cozidos em alguma espécie de forno, surgiram cerca de 3000 anos antes de Cristo. Naquela época os tijolos eram considerados um grande avanço tecnológico, pois permitiam a construção de edifícios com maior resistência, a temperatura e a umidade.
Segundo historiadores, por volta de 1200 a.C a fabricação do tijolo se difundiu também pela Europa e pela Ásia.
Outra vantagem do tijolo naquela época era a economia e substituição a seus antecessores a madeira e a pedra, em regiões onde havia escassez e dificuldade de encontrar este tipo de material em quantidade abundante para atender as necessidades da época.
Na antiguidade, os tijolos não eram unidos com a utilização da argamassa, mas através de betume e palhas.
Dentro da história da evolução do tijolo, vale destaque aos tijolos romanos que possuíam um formato comprido e diferente do habitual, porém muito utilizado nas construções das cidades romanas.
Atualmente os tijolos ainda são fabricados através da extração de argila da natureza. Após a extração a argila é preparada com água em um equipamento conhecido como picador.
Após a mistura, a argila passa por uma extrusora, que é um equipamento utilizado para dar ao tijolo o seu formato, que atualmente é normatizado pela ABNT. Após a extrusão, o tijolo é levado para o forno onde são cozidos até que cheguem ao ponto e coloração ideal para a comercialização e distribuição para as lojas de materiais de construção e construtoras.
Atualmente os produtos cerâmicos, como os tijolos e telhas, precisam seguir uma série de normatizações a fim de garantir a sua qualidade e o atendimento às exigências no mercado.
Com a evolução da humanidade, o tijolo passou a ser apenas um simples material de construção e passou a servir como item decorativo, além de fazer parte da composição de estruturas arquitetônicas.
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