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Tijolos cerâmicos: parte da história da humanidade

O tijolo cozido foi a matéria-prima dos zigurates, templos que apareceram na Mesopotâmia por volta do ano 3000 a.C., e também das casas que abrigavam seus sacerdotes e servidores. Logo esses povoamentos se tornaram também centros políticos onde moravam os primeiros reis. O núcleo urbano mais antigo da Antiguidade foi a capital de um império Ur, no atual Iraque. Erguida pelos sumérios ao redor de um enorme zigurate, Ur existiu até o ano 300 a.C., quando seu sistema de irrigação entrou em colapso. Segundo o historiador americano Lewis Mumford (1895-1990), autor de A Cidade na História, a semente das cidades foi plantada há 12.000 anos, quando alguns grupos de nômades cercaram seus acampamentos com pedras para se proteger de feras e de bandos rivais. Ficavam por lá enquanto houvesse água e comida. Depois, partiam em busca de outro lugar. Esses acampamentos só se tornaram permanentes quando o homem trocou a caça e a coleta pelo cultivo da terra e pela criação de animais. No Oriente Médio, isso ocorreu ao redor do ano 5000 a.C. Foram necessários mais dois milênios até que essas aldeias passassem a abrigar palácios, templos e habitantes que ganhavam seu sustento com atividades sem relação direta com a terra. Esses moradores não se limitaram a usar a argila para fazer tijolos. Também moldaram as tabuletas onde foram gravadas as primeiras letras. Assim nasceu a escrita, uma invenção urbana. Fonte: Super Interessante

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